Com tanta fama, no decorrer dos anos, surgiram algumas lendas para explicar o incomparável sabor do chopp. A mais conhecida é que por meio de uma tubulação subterrânea, uma super serpentina gigante ligava a fábrica a choperia. Nesse caso, o chopp sairia direto da fonte ao consumidor. Já os proprietários atribuem o sucesso ao cuidado no processo na hora de retirar o chopp do barril. Para que o “colarinho” seja cremoso e não apenas espuma, o tirador joga fora um pouco do chopp e completa o copo novamente. O creme é mais denso e demora em média 2 minutos para evaporar.
Ao contrário do creme, a espuma é puro gás e evapora depressa. Quanto mais rápido for consumido mais saboroso será o chopp. Os entendidos no assunto confirmam que até a forma de o garçom tirar o chopp do barril, bem como o processo de lavagem dos copos interferem no sabor. A pressão das torneiras também é regulada. O chopp sai com temperatura de 1 a 1,5 graus. Chega a mesa ainda bem gelado, no máximo 4 graus.
Os 400 metros de serpentina, dentro das câmaras frias, também influenciam na qualidade, como o processo de reposição de gelo sobre os barris toda hora. Todos os dias chega uma carga do precioso liquido, que descansa 1 dia antes de ser consumido. Com a renovação constante, o chopp não envelhece e mantém o sabor original. Para os garçons o segredo esta no atendimento, na maneira de servir e cremar o chopp.